segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Síria pede à ONU que detenha ataque dos EUA

  • Em carta, governo de Bashar al-Assad pressiona por solução política para a crise no país
  • Vice-ministro das Relações Exteriores sírio insiste que qualquer ataque das forças internacionais beneficiaria a al-Qaeda
  • Rússia diz que relatório dos EUA sobre uso de armas químicas pelas tropas de Assad não é convincente
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COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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Combatentes da oposição síria apontam suas armas para as forças do regime em uma área industrial na cidade de Deir Ezzor
Foto: ABO SHUJA / AFP
Combatentes da oposição síria apontam suas armas para as forças do regime em uma área industrial na cidade de Deir Ezzor ABO SHUJA / AFP
DAMASCO - A Síria enviou uma carta à ONU pedindo que evite qualquer agressão contra o país depois das declarações feitas pelo presidente dos EUA, Barack Obama, em que defendeu no fim de semana ataques punitivos contra o Exército sírio devido à ação com armas químicas no mês passado. Temendo uma investida das potências ocidentais, o vice-ministro das Relações Exteriores sírio, Faisal Mikdad, insistiu que qualquer ataque beneficiaria a al-Qaeda e seus afiliados no país, como a Frente al-Nusra. Aliada ao regime sírio, a Rússia afirmou que o relatório americano sobre o suposto uso de armas químicas pelas tropas do presidente Bashar al-Assad contra civis “não é convincente”.

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