segunda-feira, 3 de março de 2014

03/03/2014 01h22 - Atualizado em 03/03/2014 01h29

Homem-bala ensaiou apenas quatro vezes 'voo' em comissão de frente

Chachi Valencia foi lançado de um canhão em plena Marquês de Sapucaí.
Chileno revela que teve um pouco de medo de executar performance.

Tainá Bilate e Gabriel BarreiraDo G1 Rio
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No carro alegórico da Grande Rio que representava um navio, um homem-bala lançado de um canhão levou o público da Sapucaí ao delírio.

Quem faz a estripulia-surpresa na passarela do samba é o chileno Chachi Valencia, que trabalha nos Estados Unidos e na Europa. Apesar da ousadia, Valencia revela que o número de ensaios foi pequeno: “Eu mesmo só ensaiei quatro vezes. Usamos sacos de areia que eram disparados primeiro para testar a distância”.
Homem é lançado de alegoria durante desfile da Grande Rio (Foto: Alexandre Durão/G1)Homem é lançado de alegoria durante desfile da Grande Rio (Foto: Alexandre Durão/G1)

O segredo foi guardado a sete chaves entre os integrantes da comissão de frente da escola. “A gente só ensaiava de madrugada. Só quem sabia era a diretoria”, diz o coreógrafo Jorge. "A logística desse número foi uma loucura. Foi um mês para trazer o canhão, que chegou de madrugada na Cidade do Samba, de Dallas", destaca o croeógrafo Saulo.

Quando não está sendo ejetado do canhão de cinco toneladas em plena Passarela do Samba, o acrobata, que foi descoberto pela escola em um show em Las Vegas, dispara a própria mulher, que também é mulher-bala. 
Homem se prepara para o salto em carro da Grande Rio (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)Homem se prepara para o salto em carro da
Grande Rio (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Mesmo trabalhando com isso há 23 anos, Cachi Valencia revela que sentiu um pouco de medo: “É bom ter um pouquinho de medo porque isso te dá adrenalina. Não conseguia nem escutar a música. Só escutava o povo”.
Os coreógrafos Saulo e Alexandre garantem que a agremiação de Duque de Caxias teve uma performance perfeita e, por isso, conseguiram premiar o público com uma performance extra: “Seriam apenas cinco tiros.  Mas foi perfeito, como a escola não atrasou, demos o bônus para a galera”, conta Saulo.
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