País - Opinião
Críticas do medíocre Blatter não mereciam respostas de nossos mandatários
Como se não bastasse, durante o sorteio dos grupos da Copa - que, diga-se de passagem, deixou o Brasil numa péssima trajetória numa suposta segunda fase - Blatter fez questão de convidar ex-jogadores que ganharam projeção como carrascos do Brasil em outras Copas, como uruguaio Ghiggia e o francês Zidane.
Agora este senhor, com toda a sua arrogância, critica o atraso nas obras para a Copa no Brasil e ganha o destaque que não merecia, com as respostas do nosso ministro dos Esportes e da nossa presidenta. Quem tem que responder a ele são os homens da sua laia como, por exemplo, o presidente da CBF, José Maria Marin. Já que não serve para dignificar o futebol brasileiro, Marin poderia servir pelo menos como espantalho para hematófogos - que são os parasitas que se alimentam de sangue.
Blatter, que faz questão de andar fortemente escoltado no Rio, humilha a cidade até quando praticamente impede que a seleção jogue no Maracanã. O templo do futebol mundial poderá não ter jogos do Brasil na Copa por culpa de Blatter e da triste omissão do prefeito Eduardo Paes, que quer comemorar os 450 anos da cidade sem que o brasileiro veja jogos da seleção no Rio, cujo principal estádio sempre foi o berço do futebol.
Até Pelé, o maior de todos os tempos, admite que um jogador só realmente se consagrava quando se destacava nos gramados do Maracanã, eternizado como o Maior do Mundo e onde o Rei fez seu milésimo gol.
Na verdade, todas as humilhações impostas por Blatter ao Brasil estão bem de acordo e à altura de sua mediocridade. Somente homens inexpressivos como este dariam tanta prioridade a atos tão baixos diante da grandeza de uma Copa do Mundo.
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