quinta-feira, 22 de maio de 2014


20/05/2014 21h20 - Atualizado em 20/05/2014 21h26

Preços das diárias de hotéis durante a Copa do Mundo caem

Trezentas mil diárias foram vendidas para a Copa, mas 45% dos quartos de hotel ainda não foram reservados.


Nas últimas semanas, os preços das diárias dos hotéis durante a Copa do Mundo andaram caindo. Mesmo assim, muito torcedor ainda espera por mais descontos.
Um torcedor boliviano já tem entradas para o jogo no Mineirão, entre Inglaterra e Costa Rica. Mas o hotel ele deixou para reservar em cima da hora. “Estou procurando o preço que seja melhor, que seja mais barato”, declara Favian Cotia, analista financeiro.
O fórum que reúne as maiores redes hoteleiras no Brasil divulgou um estudo mostrando que 300 mil diárias foram vendidas para a Copa. Mas 45% dos quartos de hotel ainda não foram reservados.
O Rio de Janeiro lidera o ranking com 88% dos hotéis ocupados. Em seguida, vem Recife e Natal. Por causa da grande oferta de hotéis, São Paulo aparece em último: apenas 31% dos quartos foram vendidos.
O diretor de uma agência conta que agora conseguiu negociar preços melhores para os seus clientes. “Mas ainda são preços acima daqueles que a gente tem contrato anual”, conta o diretor de vendas Adriano Vieira.
O estudo mostra que apesar de ter a maior taxa de ocupação entre as 12 cidades-sede, o Rio de Janeiro ainda tem quartos de hotel disponíveis para todos os dias de jogo no Maracanã. Até mesmo para a final. E se o torcedor pesquisar, ainda pode encontrar descontos de mais de 20%.
Em Copacabana, um quatro estrelas tinha nesta terça-feira (20) diárias pela metade do preço.
O presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil nega que os hotéis tenham exagerado nos preços, mas reconhece reduções de preço em algumas cidades.
“A ideia é com que as pessoas que venham ao Brasil não se fixem em uma única cidade e sim que eles possam percorrer o Brasil conhecendo as outras diversidades que o Brasil tem a oferecer”, explica o presidente do FOHB Roberto Rotter.
Desde o ano passado, o Ministério da Justiça e a Embratur pedem uma redução das tarifas.
E vêm fiscalizando os valores cobrados através dos Procons de cada cidade.
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