Políticos de MT usaram R$ 7,4 mi de 'banco clandestino', diz Procuradoria
Suspeito de receber R$ 4 mi, governador diz que não teve acesso a autos.
Prefeito nega tentativa de ocultar dinheiro e disse que declarou valores.
A Procuradoria Geral da República (PGR) suspeita que o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), e o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), tentaram ocultar a origem de R$ 7,4 milhões recebidos de um "banco clandestino" para aplicar os recursos em campanhas eleitorais.
As informações constam de documento enviado pela Procuradoria ao Supremo e foram usadas como argumento para fundamentar pedido de busca e apreensão na casa do governador e na residência e no gabinete do prefeito. As apreensões foram autorizadas pelo ministro do Supremo Dias Toffoli dentro da Operação Ararath da Polícia Federal, deflagrada nesta terça-feira (20).
O prefeito nega a tentativa de ocultar o recebimento de valores uma vez que teria declarado no imposto de renda o empréstimo e também o repasse do valor para a campanha eleitoral. O governador afirma que ainda não teve acesso aos autos.
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