Quilombola afastado de comunidade há 50 dias denuncia ameaças
Publicação: 09/05/2014 16:23 Atualização:
Segundo José Carlos, as intimidações começaram quando ele assumiu associação. Foto: Anamaria Nascimento/DP/D.A Press |
No dia em que a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, veio ao Recife para um encontro nacional de enfrentamento ao racismo, um relato do representante da Comissão Estadual de Comunidades Quilombolas e presidente da Associação da Comunidade Quilombola de Castainho, José Carlos Lopes, mostrou que Pernambuco ainda está distante do ideal quando o assunto é preconceito racial.
O líder está afastado da comunidade onde nasceu há 50 dias e vivendo sob proteção policial no Recife desde que começou a receber ameaças anônimas e xingamentos de cunho racista. A ministra garantiu que vai acompanhar a situação do homem que defende os direitos das 400 famílias que vivem em Castainho, Garanhuns, no Agreste. “Precisamos superar a sensação de perplexidade e pensarmos em como devemos agir”, pontuou a ministra
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