• • atualizado às 19h58
Corpos de adolescentes encontradas mortas em SP são enterrados
Os corpos das adolescentes Paola Knorr Victorazzo, 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, 14 anos, encontradas mortas na casa onde moravam na região do Butantã, zona oeste de São Paulo, foram enterrados às 15h desta segunda-feira no cemitério Valle dos Reis, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.
A cerimônia foi restrita a familiares e amigos das vítimas. Segundo o advogado José Paulo Arruda, que representa o pai das meninas, o empresário Marco Antônio Victorazzo, a família paterna não se pronunciará até a conclusão do inquérito. De acordo com Arruda, Marco Antônio está “extremamente chocado” com o fato.
Amigos das adolescentes assassinadas que compareceram ao funeral descreveram Giovana e Paola como brincalhonas, sorridentes e alegres.
Um adolescente de 14 anos, que se disse melhor amigo de Giovanna, afirmou que os dois conversaram por telefone há alguns dias e que ela afirmou que havia algo “estranho”. “Se tem relação com o ocorrido (o crime), não sei. Não posso dizer”, afirmou.
O adolescente afirmou também que planejava fazer junto com Giovanna uma viagem de intercâmbio aos Estados Unidos. Agora, com a morte da colega, ele disse que ainda não sabe se vai prosseguir com os planos. “Não sei se faço (o intercâmbio) em homenagem a ela, estou pensado ainda”, disse.
Conselho diz que mãe de adolescentes não tinha registro de corretora
Em nota divulgada nesta segunda-feira, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) afirmou que a mãe das adolescentes, Mary Vieira Knorr, 53 anos, que disse ser corretora de imóveis, não está registrada em seu banco de dados, “não tendo nenhuma ligação com este Conselho ou com a categoria de profissionais”.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) afirmou que a mãe das adolescentes, Mary Vieira Knorr, 53 anos, que disse ser corretora de imóveis, não está registrada em seu banco de dados, “não tendo nenhuma ligação com este Conselho ou com a categoria de profissionais”.
Morte em família
As adolescentes Giovanna Knorr Victorazzo, 14 anos, e Paola Knorr Victorazzo, 13 anos, foram encontradas mortas no sábado na casa onde moravam, no Butantã, na zona oeste da capital paulista. Segundo a Polícia Militar, a mãe das vítimas, a corretora de imóveis Mary Vieira Knorr, 53 anos, confessou o crime a policiais, que invadiram a residência na rua Doutor Romeu Ferro para impedir que ela cometesse suicídio. O cão da família também foi morto pela agressora.
As adolescentes Giovanna Knorr Victorazzo, 14 anos, e Paola Knorr Victorazzo, 13 anos, foram encontradas mortas no sábado na casa onde moravam, no Butantã, na zona oeste da capital paulista. Segundo a Polícia Militar, a mãe das vítimas, a corretora de imóveis Mary Vieira Knorr, 53 anos, confessou o crime a policiais, que invadiram a residência na rua Doutor Romeu Ferro para impedir que ela cometesse suicídio. O cão da família também foi morto pela agressora.
De acordo com o tenente Santana, que atendeu a ocorrência, o filho mais velho de Mary acionou a Polícia Militar, relatando que não estava conseguindo entrar em contato com a mãe por algum tempo. "Ele relatou que ela estaria tentando se suicidar. A equipe entrou na residência com o apoio dos bombeiros, e encontramos a mulher muito perturbada. Falou algumas coisas das filhas, que passava por problemas financeiros, mas estava muito confusa", relatou o PM.
Ao perguntar sobre as irmãs, o filho decidiu procurar no quarto das meninas, onde encontrou as vítimas mortas. Segundo o tenente Santana, uma das vítimas foi asfixiada pela mãe, e a outra, enforcada. "Ela estava muito perturbada, acabou confessando o crime, falou que tinha matado as filhas", disse.
Em buscas pela residência, os policiais também encontraram o animal de estimação da família, que também foi morto pela mulher, asfixiado com uma sacola plástica. "Ela tomou muitos remédios antidepressivos e chegou a abrir o gás do fogão para se matar", disse o tenente.
A mãe das jovens foi indiciada pela morte das filhas e continua internada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), para onde foi levada após ser encontrada pela polícia. Assim que deixar o hospital, Mary deverá prestar depoimento.
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