atualizado às 09h06

"Tiki-taka" vira obsessão para Espanha de Xavi em final contra o Brasil

Xavi assumiu discurso de uma seleção espanhola em busca de mais posse de bola Foto: Daniel Ramalho / Terra
Xavi assumiu discurso de uma seleção espanhola em busca de mais posse de bola
Foto: Daniel Ramalho / Terra
  • Celso Paiva
    Direto do Rio de Janeiro (RJ)
  • Dassler Marques
    Direto do Rio de Janeiro (RJ)
  • Fábio de Mello Castanho
    Direto do Rio de Janeiro (RJ)
Mais do que atacar ou defender, reter a bola significa, para os espanhóis, ter o controle do jogo, exatamente o que faltou diante da Itália nas semifinais. Por isso, admite Xavi Hernández, ampliar esse percentual diante do Brasil, na final da Copa das Confederações deste domingo, é uma estratégia. O que eles acostumaram a comparar a um relógio, o “tiki-taka”.
“Nós temos uma filosofia clara há muitos anos, que nos deu êxitos, que é dominar a partida com a bola. Ser protagonista muitas vezes. Tivemos bons resultados e queremos mais um com essa filosofia”, declarou Xavi, no sábado, véspera da decisão deste domingo, contra a Seleção Brasileira, no Maracanã.
Xavi é disparado, em média, o jogador com maior número de passes na competição: 101 por partida, com média de acerto de 98,3%. Por isso, fala com propriedade sobre como impedir o cenário do último jogo. “A Itália nos tirou a bola, abriu a defesa com cinco jogadores atrás e não estamos acostumados a jogar assim. Sofremos um pouco. Agora tentaremos reter mais a bola”.
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Brasil x Espanha: a final dos sonhos
A exemplo do que fez nos jogos mais importantes da última Eurocopa, e também nas Eliminatórias Europeias, Vicente Del Bosque deve decidir sua equipe titular justamente para tentar ter o controle que não teve diante da Itália. Isso deve representar a saída de Fernando Torres para a entrada de Cesc Fàbregas. E ainda, possivelmente, Javi Martínez para o lugar de David Silva.
De acordo com o Footstats, a Espanha é a equipe com mais tempo de posse de bola na Copa das Confederações, seguida pelo Brasil. Mas com uma vantagem muito significativa: 23min34s por jogo para os espanhóis contra 15min48s para os brasileiros. Os quatro principais passadores da competição também são da Espanha: Xavi, Busquets, Alba e Iniesta.