rotestos e novo deslize de Marin dão fôlego para CPI pedida por Romário
- Joel Rodrigues/FrameRomário durante comissão na Câmara: ex-atacante vê chance para nova CPI da CBF
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Os protestos que sacodem o país e o desejo de Governo Federal e Congresso Nacional em tentar responder às reivindicações dos manifestantes animaram o deputado Romário (PSB-RJ) em relação a seu pedido de CPI da CBF.
Colaboradores do ex-jogador afirmam ter uma sinalização de que o Governo Federal não criará obstáculos para a instalação da CPI. O requerimento aguarda numa longa fila e depende de manobras políticas para ultrapassar os pedidos feitos anteriormente. A liderança do Governo na Câmara, no entanto, nega que tenha mostrado interesse em colaborar para desengavetar a CPI.
O fato de nos últimos dias o Congresso ter desengavetado temas relacionados aos pedidos dos manifestantes é um dos motivos para Romário e equipe acreditarem que seu requerimento ganhou fôlego. Na madrugada desta quarta, por exemplo, os deputados aprovaram projeto de lei que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. Essa era uma das reivindicações feitas na rua nas últimas semanas.
Também por causa dos protestos, uma legislação mais rígida em relação a casos de corrupção passou a ser debatida.
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) não tem sido alvo direto dos manifestantes, mas eles protestam contra altos gastos com a Copa do Mundo e as isenções fiscais dadas para a "família Fifa". Como o presidente da CBF, José Maria Marin, também é presidente do COL (Comitê Organizador do Local) da Copa 2014, Romário tem esperança de que sua CPI entre no pacote de prioridades.
Outro elemento que aumenta a confiança do estafe do ex-jogador é o fato de Marin se apropriar de uma área pública, em São Paulo, junto a um terreno de sua propriedade, como revelou o UOL Esporte. Os manifestantes demonstram intolerância com atos lesivos ao patrimônio público. Investigar o presidente da CBF nesse ponto seria uma chance de a Câmara dar mais uma resposta às ruas, na opinião dos colaboradores de Romário.
Animado, o deputado pretende conversar com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), na próxima semana para tentar apressar a instalação de sua CPI.
Na última quarta, Alves recebeu manifestantes que apresentaram uma lista de reivindicações. Entre elas, a instalação de uma CPI sobre os gastos com a Copa, tema que já é alvo de um requerimento do deputado Izalci (PSDB-DF). Ele recolhe assinaturas de senadores e deputados para instalar uma CPI mista.
Como a fila de CPIs mistas é menor, se Izalci conseguir as assinaturas suficientes (171 de deputados e 27 de senadores), a comissão pedida por ele pode ser instalada antes da de Romário. O parlamentar do Distrito Federal contabilizava nesta quinta a concordância de ao menos 14 senadores e 93 deputados.
Colaboradores do ex-jogador afirmam ter uma sinalização de que o Governo Federal não criará obstáculos para a instalação da CPI. O requerimento aguarda numa longa fila e depende de manobras políticas para ultrapassar os pedidos feitos anteriormente. A liderança do Governo na Câmara, no entanto, nega que tenha mostrado interesse em colaborar para desengavetar a CPI.
O fato de nos últimos dias o Congresso ter desengavetado temas relacionados aos pedidos dos manifestantes é um dos motivos para Romário e equipe acreditarem que seu requerimento ganhou fôlego. Na madrugada desta quarta, por exemplo, os deputados aprovaram projeto de lei que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. Essa era uma das reivindicações feitas na rua nas últimas semanas.
Também por causa dos protestos, uma legislação mais rígida em relação a casos de corrupção passou a ser debatida.
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) não tem sido alvo direto dos manifestantes, mas eles protestam contra altos gastos com a Copa do Mundo e as isenções fiscais dadas para a "família Fifa". Como o presidente da CBF, José Maria Marin, também é presidente do COL (Comitê Organizador do Local) da Copa 2014, Romário tem esperança de que sua CPI entre no pacote de prioridades.
Outro elemento que aumenta a confiança do estafe do ex-jogador é o fato de Marin se apropriar de uma área pública, em São Paulo, junto a um terreno de sua propriedade, como revelou o UOL Esporte. Os manifestantes demonstram intolerância com atos lesivos ao patrimônio público. Investigar o presidente da CBF nesse ponto seria uma chance de a Câmara dar mais uma resposta às ruas, na opinião dos colaboradores de Romário.
Animado, o deputado pretende conversar com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), na próxima semana para tentar apressar a instalação de sua CPI.
Na última quarta, Alves recebeu manifestantes que apresentaram uma lista de reivindicações. Entre elas, a instalação de uma CPI sobre os gastos com a Copa, tema que já é alvo de um requerimento do deputado Izalci (PSDB-DF). Ele recolhe assinaturas de senadores e deputados para instalar uma CPI mista.
Como a fila de CPIs mistas é menor, se Izalci conseguir as assinaturas suficientes (171 de deputados e 27 de senadores), a comissão pedida por ele pode ser instalada antes da de Romário. O parlamentar do Distrito Federal contabilizava nesta quinta a concordância de ao menos 14 senadores e 93 deputados.
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