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Presidente da CIP critica "teimosia" de Passos Coelho
O presidente da CIP, um dos subscritores do Documento dos Patrões que pede alteração das políticas do Governo, critica a reacção do primeiro-ministro às propostas apresentadas. "Surpreendeu-nos pela manifestação de teimosia", disse, em entrevista à "Antena 1".
Ao insistir que está convicto de que este é o caminho, acrescentou António Saraiva, Passos Coelho "aproveitou mal as opiniões" que lhe foram transmitidas. O presidente da CIP teme, por outro lado, que o país esteja "sentado em cima de uma bomba relógio social, que à mínima chispa, pode explodir". E lembra que "uma população sem esperança é socialmente perigosa", para defender que é preciso dar sinais de mudança: "O Governo tem contribuído pouco para que esta tensão social não tenha aumentado". Apesar das críticas, António Saraiva entende que "não estão esgotados todos os recursos" que privilegiem o diálogo e considera que não havi razão para a greve geral. Recorda que as centrais sindicais partiram para o protesto com motivos diferentes - a UGT pela alteração de políticas, a CGTP pela demissão do Governo -, lamentando ainda que estas sejam "correia de transmissão dos partidos políticos". Para o presidente da CIP, "o Governo não pode continuar autista em relação às propostas lhe são apresentadas". Tem de "ter a coragem de assumir que o modelo que tem seguido está errado", insiste, o que é provado por dois anos de "políticas que não levaram a lado nenhum". António Saraiva nega, contudo, que o documento entrgue pelos patrões, seja um xeque-mate ao Governo, garantindo serem defensores da estabilidade política. |
sexta-feira, 28 de junho de 2013
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