terça-feira, 30 de julho de 2013

 por Rômulo Ávila em Jornalismo / Atualizado 

Dinheiro gasto com depredações daria para PBH construir 30 unidades habitacionais

Prefeitura gasta 2,5 milhões por ano com ações de limpeza e reparação do patrimônio público

Os atos de vandalismo sugam R$ 2,5 milhões dos cofres públicos da Prefeitura de Belo Horizonte por ano. De acordo com o gerente do Movimento Respeito por BH (que faz parte do Plano de Governo Municipal), Tiago Fantini, o prejuízo em 2013 deve ser ainda maior, em razão do número elevado de protestos. Ainda conforme Fantini, o dinheiro gasto para reparar o patrimônio público daria para construir um Centro de Saúde completo ou 30 unidades habitacionais.

“Por exemplo, com as manifestações que tivemos agora em Belo Horizonte, nós limpamos o viaduto José Alencar (localizado na Pampulha) mais de seis vezes, limpamos o obelisco (Praça Sete). Isso é oneroso. É por isso que essa conta é tão alta. Estamos falando de R$ 2,5 milhões ao longo de um ano”, ressaltou.
Fantini explica que o dinheiro é gasto na revitalização de praças, limpeza de monumentos públicos pichados, reposição de lixeiras destruídas, recuperação de rede elétrica danificadas, entre outras ações. “Tudo isso faz parte de uma rotina nossa, mas realmente a pichação acaba sendo mais visível”, frisou.
O gerente diz que a prefeitura desenvolve trabalhos de prevenção, de diálogo e de repressão. “Esse trabalho de repressão começa agora com novas estruturas. Tribunal de Justiça, prefeitura municipal, Estado de Minas Gerais, Ministério Público e Defensoria Pública estão sentados para trazer uma celeridade no procedimento para punição do indivíduo que provoca esse tipo de dano ao patrimônio”, informou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário