Estação meteorológica instalada em colégio permite que alunos façam previsões do tempo
O tempo deles só vai fechar diante da incerteza de como será o amanhã: de chuva ou de sol. Quem dá a previsão — e não erra — é o professor de Geografia Carlos Frederico, o Fred, empolgado com o mais novo projeto do Colégio Nossa Senhora do Rosário, em Campo Grande, que instalou uma estação meteorológica na área externa para que os alunos também aprendam — e antecipem — as condições climáticas em que se encontram. Na Zona Oeste, é claro.
— O projeto vai fazer com que os alunos se ambientem com pesquisas e dados científicos. Eles vão fazer o vestibular e, quando estiverem na faculdade, terão contato com essas pesquisas desde o primeiro momento — explica Fred.
No projeto, que começa a partir do segundo semestre letivo, os alunos do Ensino Médio aprenderão a identificar as condições climáticas, passando a previsão do dia para o site do colégio.
Cinco aparelhos para medir as condições
O tempo aberto para a educação no colégio vai levar os estudantes do ensino médio a olhar para o céu no pátio, onde os aguarda uma estação meteorológica completa, instalada nas alturas.
E com cinco aparelhos: pluviômetro (que mede o nível das chuvas), termoigrômetro (que mede a temperatura e a umidade relativa do ar) e o anemômetro (para medir a velocidade do vento), além da biruta (para calcular a direção do vento) e do sensor de radiação (que mede o índice de radiação solar).
Do pátio, onde acompanharão o funcionamento dos equipamentos junto com o aparelho móvel (e manual), chamado central, os alunos seguirão para a biblioteca.
— Lá eles vão tratar todas as informações, analisando-as. E, só depois, vamos jogá-las na internet, duas vezes ao dia, de manhã e à tarde — diz Fred.
Sorte da aluna Débora de Souza, de 16 anos.
— Já fiquei enxarcada. Fazia sol. Mas choveu de repente — lembra.
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