sábado, 14 de setembro de 2013

14/09/2013 - 03h30

São Paulo testa ônibus que 'fala' e flagra quem invade a faixa

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ANDRÉ MONTEIRO
DE SÃO PAULO
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A Prefeitura de São Paulo começou a testar pelas ruas da cidade um modelo de ônibus tagarela e dedo-duro.
Desde meados de julho, 5 das 1.318 linhas da cidade foram equipadas com aparelhos inteligentes que oferecem novos serviços ao passageiro e também podem ajudar o poder público a operar o sistema.
Entre os equipamentos estão alto-falantes ao lado das portas que informam a linha e o destino final cada vez que o ônibus para no ponto.
Dentro do veículo, a voz (feminina e pré-gravada) informa a próxima parada, como no metrô. O objetivo é melhorar o uso do transporte público por deficientes visuais.
Também há letreiros internos com a hora certa e a próxima parada, internet wi-fi grátis e um conjunto de câmeras de segurança.
A linha com mais equipamentos é a 509M-10, que liga o Jardim Miriam (zona sul) ao terminal Princesa Isabel (centro), com 20 veículos. Só um deles, porém, já tem um conjunto de oito câmeras.
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
DEDO-DURO
Outros aparelhos não são notados pelos passageiros, mas podem mudar a forma de operação do sistema --ou afetar até mesmo usuários de carro que desrespeitam as faixas exclusivas de ônibus.
Na frente do veículo há uma câmera com tecnologia OCR, de leitura automática de placas, capaz de flagrar a invasão desses corredores por outros veículos. Ou seja, é um tipo de "radar ambulante".
A ideia é usá-la para fiscalizar a invasão das pistas exclusivas --mas hoje ainda não está sendo adotada para multas porque depende de aval de outros órgãos de trânsito.
Todos os aparelhos são conectados a um computador de bordo e a um GPS, para envio e recebimento de dados de uma central --a ideia é que tudo seja aproveitado na central de mobilidade prevista pela gestão Fernando Haddad (PT).

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