terça-feira, 10 de dezembro de 2013


EM CASA APÓS SUMIÇO

Pediu desculpas

08/12/13 02:08
atualizado em 08/12/2013 04:05

Sob efeito de calmantes, bancário chora muito
Rio - O bancário Cláudio Martins da Cunha, de 46 anos, localizado por policiais da Divisão Antissequestro (DAS), sexta-feira, já está em casa, recebendo os cuidados da família. Ele desaparecera em 29 de novembro, quando se despediu da família rumo ao trabalho. "Desde que chegou, ele está sob efeito de calmantes. A todo instante chora e pede desculpas à família, sem explicar o sumiço", disse a mulher dele, Ilza da Cunha, que concluiu: "Ele não falou nada sobre qualquer desvio de dinheiro".
Ela se referia aos R$ 370 mil que desapareceram da agência do Banco do Brasil, na Praça Mauá, onde Cláudio trabalhava como tesoureiro. "Ele não forjou o sequestro, apenas sumiu. Embora não tenha dito o motivo do desaparecimento, ele garantiu ter percorrido cidades da Baixada e das regiões Serrana e dos Lagos. Até que seja comprovada qualquer irregularidade pelo banco, não há crime", disse o delegado Cláudio Góis, justificando a liberação do bancário.
Em depoimento, logo após ser encontrado no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Cláudio disse ter sumido para ‘não expor a família' e garantiu ter tentado suicídio em duas ocasiões (ingerindo veneno para ratos e tentando cortar os pulsos). Porém, uma mensagem enviada do celular da filha dele, de 15 anos, por homens da DAS, fez Cláudio mudar de ideia e marcar um encontro na unidade médica.

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