segunda-feira, 23 de junho de 2014


Técnico da Holanda critica Fifa por ter que jogar antes da Seleção Brasileira

Holanda e Chile decidem 1º lugar do Grupo B antes da última rodada do Grupo A

 
    

 postado em 22/06/2014 12:22
AFP/Fifa.com/Divulgação
João de Andrade Neto
Enviado Especial

São Paulo - Holanda e Chile decidem nesta segunda-feira, às 13h, no Itaquerão, a primeira colocação do Grupo B e consequentemente o possível adversário do Brasil nas oitavas de final da Copa do Mundo. Os brasileiros entram em campo no mesmo dia, só que às 16h, contra Camarões, em Brasília, pela última rodada do Grupo A. E apesar de garantir não estar preocupado com um reencontro precoce com a seleção brasileira, o técnico holandês Louis Van Gaal criticou a Fifa pelo horário da partida contra os chilenos. Isso porque, o comandante laranja acredita que seria mais justo a sua equipe entrar em campo após os brasileiros. Essa será a primeira vez no Mundial que os europeus começarão uma partida antes dos donos da casa.

“Nos vamos nos concentrar na vitória contra o Chile e não acredito que isso vai influenciar nossa forma de atuar pelo fato de o Brasil jogar depois de nós. Mas isso sempre vai ser uma questão de debate. A Fifa a cada partida tem toda a publicidade de Fair Play e faz toda uma propaganda sobre isso. Mas isso não é Fair Play”, criticou Van Gaal, que não quis analisar os possíveis confronto nas oitavas.

“Eu já estou satisfeito de chegar à próxima fase. Mas se me pedirem um comentário sobre o próximo adversário eu não farei para não provocar ou não estimular o meu possível oponente. Mas temos todos os recursos para derrubar nosso próximo adversário”, destacou Van Gaal, sem antes dar uma cutucada no Brasil e na imprensa holandesa.

“Claro que o Brasil não queria enfrentar a Holanda. Nós marcamos muito gols. Além disso, gols fantásticos. Estamos jogando um futebol agressivo e a imprensa holandesa precisa se convencer disso”, pontuou. “Basicamente quero ser o primeiro do grupo para que o prosseguimento da nossa trajetória seja em teoria mais favorável. E isso não tem a ver especificamente com o Brasil”, encerrou Van Gaal.

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