NA MARCA DO PÊNALTI

Dunga assume a Seleção. Pronto, a piada é essa

23/07/14 00:27
atualizado em 23/07/2014 03:25

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Será que Felipe Melo vai voltar? Gol da Alemanha!

Em sua volta à Seleção Brasileira, Dunga admitiu que precisa melhorar muitas coisas em relação a sua primeira passagem como treinador, de 2006 a 2010, inclusive a relação com a imprensa. Ele já admitiu erros anteriores e assim passou bem pela primeira entrevista no cargo, também se policiando para não deixar o jeito sisudo falar mais alto. Nada que o impedisse de cutucar o antecessor, Felipão, mesmo sem citar nome.

"Vocês me conhecem e dificilmente uma pessoa muda quanto à ética e ao trabalho. Sei que tenho que melhorar no contato com os jornalistas. Por ser oriundo do futebol, na outra passagem eu foquei mais no trabalho no campo. Os resultados estão aí. Tenho que aprimorar o meu relacionamento com a imprensa. É minha culpa", admitiu.

Na outra passagem, Dunga teve 76,6% de aproveitamento, mas os números não foram suficientes para evitar um alto índice de rejeição em enquetes feitas nos últimos dias. "A pesquisa está aí para ser derrubada. Acredito muito no torcedor brasileiro, no carinho que tem pela Seleção. Não sinto essa rejeição por onde passo. Minha meta é mudar a maneira das pessoas pensarem a meu respeito. Nelson Mandela (ex-presidente da África do Sul) tinha tudo contra e conseguiu mudar a forma das pessoas de pensar com paciência. Espero que possa ter 1% da paciência dele", afirmou.

Capitão do Tetra em 1994 e técnico da Seleção eliminada nas quartas de final na Copa de 2010, Dunga alfinetou Felipão e o ex-coordenador-técnico Carlos Alberto Parreira, que afirmaram antes do Mundial que o Brasil seria campeão: "Não vou vender um sonho, e sim realidade. E a realidade precisa de trabalho. A realidade são os 90 minutos."