Tragédia nas alturasAvião da Malaysia Airlines com 295 passageiros cai na Ucrânia. Fontes americanas confirmaram que o avião foi derrubado por um míssil
Publicação: 18/07/2014 04:00
Um avião comercial da Malásia com 295 pessoas caiu na Ucrânia ontem, próximo à fronteira com a Rússia, segundo a agência russa de notícias Interfax. Ainda de acordo com a agência, um assessor do ministro do Interior ucraniano confirmou que 280 passageiros e 15 membros da tripulação morreram. O assessor disse ainda que o avião foi derrubado por um míssil lançado a partir do solo. O confronto entre separatistas pró-Rússia e forças ucranianas na fronteira já provocou a queda de pelo menos dois aviões militares nesta semana. A Malaysia Airlines confirmou que a última posição da aeronave era na Ucrânia, segundo divulgou no Twitter. O avião de passageiros não entrou no espaço aéreo russo quando esperado, segundo uma fonte da aviação russa confirmou à agência Reuters. O avião ia de Amsterdam para Kuala Lumpur, capital da Malásia, e caiu de uma altura de 10 quilômetros
Ontem, a Ucrânia acusou a Rússia de derrubar um de seus aviões de guerra, o que obrigou o piloto a ejetar, segundo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa ucraniano. A Rússia negou que tenha sido responsável. Na segunda-feira, outro avião militar ucraniano foi derrubado, causando a morte de dois tripulantes, enquanto quatro foram resgatados e outros dois aprisionados pelos separatistas.
CONFIRMAÇÃO
Fontes do serviço de Inteligência dos EUA confirmaram, contudo, que o avião foi derrubado por míssil. No entanto, não ficou claro ainda quem é o responsável pelo disparo. Analistas de inteligência "acreditam fortemente" que um míssil terra-ar derrubou o avião e estão revisando dados para determinar se o disparo foi feito por separatistas pró-Moscou na Ucrânia, por tropas russas na fronteira ou por forças do governo ucraniano, indicou uma autoridade americana, que não quis ser identificada.
"Estamos trabalhando com todas as probabilidades", disse um alto funcionário. "Mas há poucas dúvidas de que o avião tenha sido atingido por um míssil terra-ar. É nisso que acreditamos fortemente", garantiu. Até então, a suspeita das autoridades ucranianas era de que o avião tivesse sido derrubado por um sistema antiaéreo Buk, também conhecido como SA-11. O Boeing 777, com 295 pessoas a bordo, caiu perto da cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia. Em uma coletiva sobre o desastre, o primeiro ministro da Malásia, Najib Razak , mencionou o apoio norte-americano na busca por explicações sobre o caso. “Nenhuma história ficará sem ser contada”, disse. Ele ainda garantiu que uma equipe internacional reunirá esforços para investigar o caso e que “os responsáveis serão rapidamente trazidos à Justiça”.
Ontem, a Ucrânia acusou a Rússia de derrubar um de seus aviões de guerra, o que obrigou o piloto a ejetar, segundo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa ucraniano. A Rússia negou que tenha sido responsável. Na segunda-feira, outro avião militar ucraniano foi derrubado, causando a morte de dois tripulantes, enquanto quatro foram resgatados e outros dois aprisionados pelos separatistas.
CONFIRMAÇÃO
Fontes do serviço de Inteligência dos EUA confirmaram, contudo, que o avião foi derrubado por míssil. No entanto, não ficou claro ainda quem é o responsável pelo disparo. Analistas de inteligência "acreditam fortemente" que um míssil terra-ar derrubou o avião e estão revisando dados para determinar se o disparo foi feito por separatistas pró-Moscou na Ucrânia, por tropas russas na fronteira ou por forças do governo ucraniano, indicou uma autoridade americana, que não quis ser identificada.
"Estamos trabalhando com todas as probabilidades", disse um alto funcionário. "Mas há poucas dúvidas de que o avião tenha sido atingido por um míssil terra-ar. É nisso que acreditamos fortemente", garantiu. Até então, a suspeita das autoridades ucranianas era de que o avião tivesse sido derrubado por um sistema antiaéreo Buk, também conhecido como SA-11. O Boeing 777, com 295 pessoas a bordo, caiu perto da cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia. Em uma coletiva sobre o desastre, o primeiro ministro da Malásia, Najib Razak , mencionou o apoio norte-americano na busca por explicações sobre o caso. “Nenhuma história ficará sem ser contada”, disse. Ele ainda garantiu que uma equipe internacional reunirá esforços para investigar o caso e que “os responsáveis serão rapidamente trazidos à Justiça”.
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