NA MARCA DO PÊNALTI
Mengão tem mais segurança particular que ponto na tabela
22/07/14 00:30
atualizado em 22/07/2014 03:28
atualizado em 22/07/2014 03:28
Lanterna volta ao Rio com medo da galera. Ney tá pela bola sete
Um clima de tensão marcou o reencontro dos jogadores do Flamengo com a Nação Rubro-Negra. Após a goleada de 4 a 0 sofrida para o Internacional, domingo, em Porto Alegre, e a agressão ao lateral-esquerdo André Santos - na saída do Beira-Rio -, a delegação desembarcou ontem, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, sob proteção de forte esquema de escolta, que contou com dez seguranças do clube, 12 do aeroporto e 15 policiais militares. O efetivo, porém, não evitou protestos e uma chuva de insultos aos jogadores.
Com camisas de torcidas organizadas, cerca de 20 pessoas esperaram a chegada da delegação rubro-negra para cobrar reação imediata no Campeonato Brasileiro (o time está na lanterna da competição). Apesar da ameaça de novas agressões físicas, o grupo se limitou a hostilizar os atletas, que passaram por um cordão de isolamento até o ônibus do clube.
Xingamentos e frases como "time sem vergonha", "Ôôô quero de volta meu Flamengo vencedor" e "tem Chapecoense nessa p... e vocês estão em último" foram ouvidas no saguão do aeroporto. Os principais alvos foram o técnico Ney Franco e o goleiro Felipe, que no entanto passaram pelo corredor sem sofrer agressões.
O capitão rubro-negro Léo Moura, entretanto, atendeu ao pedido de um grupo de torcedores e, junto com o diretor executivo Felipe Ximenes, conversou com três líderes de torcidas organizadas em uma sala reservada no local.
Ao ser abordado pela imprensa, o dirigente não quis se pronunciar, mas negou a existência da reunião e disse que só falaria hoje em uma entrevista coletiva. No entanto, um dos representantes do grupo de torcedores confirmou a conversa.
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