Líder preso da Irmandade Muçulmana será julgado domingo por assassinato
Preso nesta terça-feira (20), o líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie, será julgado domingo (25) por assassinato e de fornecer armas aos manifestantes envolvidos no confronto que deixou centenas de mortos no país. A Justiça decretou sua prisão provisória por 15 dias.
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Segundo a agência "Efe", Badie foi levado à prisão de Tora, no sul da capital egípcia, onde se encontram outros dirigentes islamitas detidos recentemente. O religioso foi detido na madrugada desta terça-feira (20) no distrito de Cidade Nasser, no Cairo, perto da praça Rabea al Adauiya, onde os islamitas ficaram acampados até a operação policial de quarta-feira passada (14), que desmantelou o protesto.
Depois do golpe de Estado de 3 de julho, que depôs o presidente Mohammed Mursi, antigo militante da Irmandade, Badie foi acusado de estar envolvido na morte de manifestantes nos enfrentamentos ocorridos em frente à sede do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político do grupo.
Até sua detenção, ordenada pela Procuradoria-Geral há mais de um mês, o paradeiro de Badie era desconhecido e não se tinham notícias suas, nem mesmo quando um de seus filhos morreu em 17 de agosto nos distúrbios no centro do Cairo.
Em sua última e surpreendente aparição pública, dois dias depois do golpe, Badie fez um discurso diante de seus seguidores na praça cairota de Rabea al Adauiya, onde afirmou que os islamitas permaneceriam nas ruas e sacrificariam suas almas por Mursi.
Badie faz parte do ala conservadora do grupo e, após assumir sua liderança em 2010, exercia papel proeminente nas decisões políticas da Irmandade.
Os EUA criticaram a prisão do líder religioso. Após a detenção de Badie, a Irmandade Muçulmana nomeou Mahmoud Izzat como seu novo guia espiritual de maneira provisória, e a chamada Aliança para a Defesa da Legitimidade, que engloba organismos islamitas, defendeu um boicote aos produtos dos países e empresas que apoiam o golpe militar. (com agências internacionais)
Depois do golpe de Estado de 3 de julho, que depôs o presidente Mohammed Mursi, antigo militante da Irmandade, Badie foi acusado de estar envolvido na morte de manifestantes nos enfrentamentos ocorridos em frente à sede do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político do grupo.
Até sua detenção, ordenada pela Procuradoria-Geral há mais de um mês, o paradeiro de Badie era desconhecido e não se tinham notícias suas, nem mesmo quando um de seus filhos morreu em 17 de agosto nos distúrbios no centro do Cairo.
Em sua última e surpreendente aparição pública, dois dias depois do golpe, Badie fez um discurso diante de seus seguidores na praça cairota de Rabea al Adauiya, onde afirmou que os islamitas permaneceriam nas ruas e sacrificariam suas almas por Mursi.
Badie faz parte do ala conservadora do grupo e, após assumir sua liderança em 2010, exercia papel proeminente nas decisões políticas da Irmandade.
Os EUA criticaram a prisão do líder religioso. Após a detenção de Badie, a Irmandade Muçulmana nomeou Mahmoud Izzat como seu novo guia espiritual de maneira provisória, e a chamada Aliança para a Defesa da Legitimidade, que engloba organismos islamitas, defendeu um boicote aos produtos dos países e empresas que apoiam o golpe militar. (com agências internacionais)
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