NSA tem controle de cerca de 75% do banco de dados da internet nos EUA
Novo documento aponta que Washington tem acesso aos e-mails do usuários e pode vigiar o conteúdo das mensagens
Novo vazamento de informações secretas da NSA (sigla em inglês para Agência Nacional de Segurança) aponta que o governo dos EUA pode monitorar cerca de 75% de todo o banco de dados da internet no país. Além disso, o documento divulgado nesta quarta-feira (21/08) afirma que Washington obriga empresas de telecomunicações a fornecerem as informações de interesse ao governo.
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Segundo o jornal Wall Street Journal, o software utilizado pela NSA é capaz de monitorar o que está sendo escrito em e-mails - não apenas na linguagem de códigos, mas em conteúdo na íntegra. O programa - chamado de Blarney - também funciona com aparelhos celulares que usam o código de área dos EUA.
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"O sistema da NSA tem o alcance de 75% do tráfego na internet, incluindo uma ampla rede de comunicações entre estrangeiros e norte-americanos", diz o documento publicado no Wall Street Journal. Além disso, a Inteligência norte-americana obriga que as empresas fornecedoras de internet enviem informações para o governo. Uma vez copiadas, as informações passam por uma minuciosa investigação da NSA.
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Há duas semanas, o governo dos EUA tinha admitido oficialmente que podia acessar apenas 1,6% do tráfego na internet, negando de forma incisiva a vigilância de conteúdo de emails e mensagens de texto. Um funcionário da NSA, que pediu anonimato ao jornal The Wall Street Journal, afirmou que a Inteligência norte-americana "não está vasculhando sem motivos". "Queremos informações de alta qualidade", diz a fonte.
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Outra informação que chamou atenção no noticiário norte-americano é que a NSA trabalhou em parceria com o FBI para vigiar ligações e mensagens de texto no período de seis meses durante as Olimpíadas de Inverno de Salt Lake City em 2002. Todos os cidadãos, sem exceções, podem ter sido vigiados.
A justificativa oficial para a utilização do sistema de vigilância da NSA tem sido a "proteção da segurança nacional". No entanto, o "Blarney" está em operação anos antes dos ataques de 11 de setembro em Nova York - marco para as mudanças na legislação de segurança nacional. O documento afirma que um sistema de fibra ótica já era utilizado na década de 90 na Califórnia e Nova Jersey com a intenção de interceptar comunicações entre os EUA e a comunidade internacional.
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