Racha em equipe do 4x100 m é exposto e pode render punição a atleta
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A equipe brasileira do revezamento 4x100 m feminino, formada por Ana Cláudia Silva, Evelyn dos Santos, Franciela Krasucki e Vanda Gomes, que não conseguiu terminar a decisão da prova no Mundial de Atletismo de Moscou, no último domingo, após deixar o bastão cair na última troca da prova, expôs o racha existente na chegada ao Brasil, nesta terça-feira.
Ana Cláudia, segunda a correr pelo time brasileiro, fez questão de mostrar que considera Vanda Gomes, a corredora que fecharia o revezamento, culpada pela queda do bastão. O objeto caiu e causou a eliminação do Brasil quando Franciela Krasucki, a terceira, tentou passá-lo para Vanda, que não conseguiu segurar.
"Não tenho o que falar dela (Vanda). Cada uma sabia o que tinha que fazer e responde por si próprio", declarou ao chegar ao país. Quando perguntada se as atletas conversaram sobre a prova, mostrou como Vanda virou o alvo do grupo: "Conversamos eu, Evelyn e Franciela. Um grupo é algo unido. Ela não é unida com a gente."
Ana já havia sido a mais enfática nas entrevistas logo após a prova: "Não dá para explicar, não tem como admitir. Peço desculpas para a torcida, para os patrocinadores, para a Confederação", falou ao SporTV.
Vanda não correu as eliminatórias da prova, quando o Brasil quebrou o recorde sul-americano e garantiu vaga na decisão, na manhã do domingo. Ela substituiu Rosângela Santos, que havia fechado o revezamento na classificatória.
Já no Brasil, ela não tentou justificar o ocorrido, preferindo citar seu passado. "Eu venho de seis Mundiais e sete finais. Não sou amadora como falaram por aí. E todas minhas conquistas vieram de treino. Não existe conquista sem treino. Gostaria de ter treinado mais", declarou.
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