quinta-feira, 22 de agosto de 2013


PLANTÃO DE POLÍCIA

Oficial da PM chefiava a segurança da máfia

22/08/13 01:33
atualizado em 22/08/2013 01:44

Tenente-coronel que rodou ontem é investigado por planejar execução de ex-comandante
Operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e da Polícia Militar, prendeu ontem 22 integrantes da quadrilha do contraventor Fernando Iggnacio, apontado como um dos chefões da máfia que explora máquinas caça-níqueis e de música, conhecidas como jukebox, principalmente na Zona Oeste do Rio. Um dos capturados é o tenente-coronel da PM Marcelo Bastos Leal, acusado de coordenar toda a segurança do bando de ter um plano para matar o ex-comandante da corporação, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, que saiu do posto no início deste mês.
Erir seria executado em represália ao aumento da repressão às atividades ilícitas praticadas pela quadrilha do bicheiro Aniz Abraão David, o Anísio, na época em que Erir estava à frente do 2º Comando de Policiamento de Área (CPA), que abrange bairros das zonas Oeste e Norte do Rio. "A operação de hoje (ontem) se restringiu à atuação do oficial como chefe de segurança da quadrilha de Fernando Iggnacio. Este plano (contra o coronel Erir Ribeiro) está a cargo de outra investigação", afirmou o promotor Décio Alonso Gomes, do Gaeco.
O tenente-coronel Bastos Leal, conhecido como Pastor, também é acusado de ser o mandante do assassinato do sargento Antônio Carlos Macedo, numa briga pela chefia da segurança da quadrilha do bicheiro Rogério Andrade, rival de Iggnacio.

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